O Que Querem As Mulheres?
O Que Querem As Mulheres?
Titulo: O Que Querem As Mulheres?
Autor: Luise Eichenbaum e Susie Orbach
ESTADO: NOVO
ISBN/EAN: 9789728541545
Editor: Sinais de Fogo
Ano: 2004
Idioma: Português
Encadernação: Capa Mole
Páginas: 208
Coleção: N.A.
Nº. da Coleção: N.A.
Código de Controlo: 78G
Descrição: Em vinte e cinco anos de psicoterapia tivemos oportunidade de aprofundar esta questão com centenas de mulheres e homens. Nos primeiros anos de prática, quando abrimos o Women’s Therapy Centre em Londres, a confusão e auto-recriminação que envolviam a vontade e os desejos das mulheres eram por demais evidentes. E agora, em 1999, no Women’s Therapy Centre Institute em Nova Iorque, o conteúdo das histórias das mulheres pode ter mudado, reflectindo as mudanças sociais nas suas vidas no último quarto de século, mas a confusão e a repulsa pelas necessidades femininas mantêm-se. Ainda hoje as mulheres jovens se envergonham da forma como dependem do seu parceiro (se o tiverem), ou do seu desejo de ter uma relação de confiança (se o não têm). Já não é suposto ser-se assim. Sentem uma pressão social para serem independentes, confiantes, capazes de prover às suas próprias necessidades. Acham que era diferente com as suas avós, e até com as suas mães, porque foram educadas com expectativas diferentes sobre o que podiam e deviam ser, e que foram ensinadas a arranjar casamentos em que a sua dependência era assumida. As relações parecem muito mais complicadas hoje em dia. E, no entanto, sabemos muito bem da luta destas avós e mães para encontrarem uma identidade própria dentro dos limites de um papel social circunscrito. Ainda para mais, como iremos demonstrar, a dependência emocional era, de facto, tão complicada para as mulheres dessas gerações como o é para as jovens mulheres de hoje. Porque, apesar de as nossas avós parecerem dependentes (e podem tê-lo sido economicamente), a maioria sentia-se terrivelmente só emocionalmente. Se havia dependência emocional, elas satisfaziam mais as carências dos outros do que as suas próprias. Havia um enorme desequilíbrio na reciprocidade da assistência emocional